lundi 12 septembre 2011

Avassalador 11/09

2001: caem as torres gêmeas em NY.
2011: o (meu) mundo desaba.
E as ilusões? São (sempre) minhas.

vendredi 21 janvier 2011

Enganação ou estratégia possível

O começo do ano traz sempre uma série de eventos que já são típicos da época. Um bom exemplo deles sãos as promoções de verão que invadem as vitrines de todas as lojas anunciando descontos de ATÉ 70%. Desavisados que entrarem nestes estabelecimentos se achando sortudos podem correr o risco de sair dali com as mãos vazias, ou com a conta bancária no vermelho. Afinal, as peças que amamos nunca possuem os tão pronunciados -70%. Talvez seja o caso de comemorar se elas estiverem com alguma porcentagem a menos. Contudo, às vezes, nem mesmo assim o consumidor estará sendo gratificado, já que muitas lojas costumam praticar a burla.
Peças que por ventura estejam com 50% de desconto podem ter tido seu preço original alterado para dar a falsa impressão de um super desconteo Quem já não se deu conta disso?
Outra prática, pelo visto bastante comum, é diminuir o valor do desconto, caso a peça esteja com uma boa saída. Dia desses recebi por e-mail um newsletter anunciando a promoção de uma sapatilha (imagens abaixo) que eu já havia comprado (por ter recebido um outro newsletter), há dois meses, por um preço bem mais baixo do que o anunciado hoje. Ou seja, eles reduziram o desconto, mas continuam anunciando como promoção, já que o preço “original” do produto não sofre alteração. Assim, a propaganda não pode ser considerada enganosa, já que eles repassam o desconto sobre o preço original, ainda que quem tenha efetuado a compra do produto anteriormente tenha pago bem menos. Sacanagem isso, não? Afinal, apesar das sapatilhas continuarem com um preço SUPER acessível, esse foi apenas um exemplo que usei por ter como provar tal prática. Agora, imagina quantas vezes isso não ocorre por aí, com valores bem mais altos? Fiquem de olho. 


Ilustração: Sujean Rim

mardi 11 janvier 2011

Marrom Bombom

Ás vezes me bate uma vontade louca de escrever, mas quase sempre eu espero a vontade passar. Fazia muito isso antes de criar meu primeiro blog, em meados de 2002. Depois dali, nunca mais tinha deixado um pensamento passar sem codificá-lo em post.  Ao menos até começar a namorar. Na verdade um pouco antes disso eu já tinha parado de escrever tudo. De qualquer forma isso não é o mais relevante neste momento, nem o motivo pelo qual estou escrevendo. O que me traz de volta ao blog, de fato, além da vontade de compartilhar pensamentos, é a minha nova cor. Tô nega! Sim, negona, eu sequer reconheço meu braço quando olho pra ele.
O irônico é que eu tinha desistido totalmente de pegar uma corzinha. Estava completamente feliz com a minha palidez inerente – desde aquele contraste maravilhoso que adquiri junto ao meu vestido vermelho da formatura (em jornalismo) em 2007 – e nem me preocupava com as pessoas me dizendo “vai tomar um sol, guria”.
Sempre achei deprimente ficar tomando sol, rolando que nem croquete na areia. Nunca fiz isso. Ao contrário, no máximo aproveitava o mar. Neste final de semana não foi diferente. Passei os dias dentro do marzão adorável ou da piscina quentinha de um hotel em Lagoinha-SC. Tudo, claro, com muito protetor solar fator 30. Juro, passei direitinho, várias vezes ao dia, não me expus ao sol entre meio-dia e quatro da tarde e ainda assim fiquei vermelha. Tá, tá,  no domingo eu abusei um pouquinho e fiquei até às 13h no mar. Mas isso foi só porque estávamos indo embora. O resultado foi um total desconhecimento de minha pessoa. É bizarro olhar no espelho e não ver mais aquela brancura reluzente. Minhas pernas não estão assim “marrom bombom”, mas também não cegam mais ninguém. Agora, meus ombros... Meu deus, tô até com medo. Só não tiro fotos para mostrar no blog porque não tenho câmera e a do PC não mostra direito.  Acredito que meus amigos não me reconheceriam mais nas ruas.  Eu não me reconheceria.

Ilustração: Sujean Rim.