mercredi 29 décembre 2010

Último post do ano


O ano está acabando e mais uma daquelas maratonas de filmes natalinos invadem a programação televisiva provocando uma sensação generalizada de nostalgia. Eu até que gosto disso. Ficar inerte em uma cama, deixando as horas passar, apenas esperando se comover com as histórias que já assistimos um trilhão de vezes, não me parece assim tão reprovável – ao menos nesta época. Hoje, mais uma vez estou aqui, me comovendo com o conto da adorável “pobre” livreira que perde sua lojinha, depois de 42 anos de dedicação aos livros, absorvida por um gigante do ramo.
Mensagem Para Você é uma daquelas películas que grudam na mente da gente e não adianta fugir. Sempre que passa na TV, não consigo deixar de ver e achar uma gracinha de filme. Digam o que quiserem, acho a Meg Ryan uma fofa (desde Por Trás Daquele Beijo) e Tom Hanks com seu jeito mongolão (no bom sentido Hanks) formam, nesta narrativa, o par perfeito. A gente torce para eles ficarem juntos e que talvez algo assim possa acontecer conosco também. Sei lá, quem sabe eu seja apenas uma emo (como diria m eu lindo) disfarçada e ao invés de escrever um super post para fechar o ano, apenas comento algo sem maior relevância para humanidade.
Bem, essa sou eu. Feliz ano-novo a todos que não entram no meu blog (e para os perdidos que chegam até aqui por engano).

mardi 16 novembre 2010

Impossibilidades


Numa tarde dessas minha mãe veio braba da sala, com aquele ar de “lá vem bronca”, e me disse bem séria: “Se um dia tu pensares em ter filhos, tu nem sonhes em ter desejos. Pois, basta tu querer alguma coisa para aquilo sumir das prateleiras!”.
Não lembro exatamente o que tinha pedido para ela comprar, acho que foi milho (sim, algo simples e fácil de achar), sei lá. O fato é que sempre que começo a consumir algo, ou tenho vontade de comprar, nunca encontro. Ou porque pararam de fabricar ou porque meu nº está em falta. É sempre a mesma coisa. Com calçados, então, não falha. Eu ADORO sapatos, mas não compro qualquer um. Aliás, sou muito criteriosa e tenho um gosto bastante peculiar, o que só agrava a minha falta de sorte em achar meus objetos de desejo. Esses dois tenizinhos aí de cima, eu até encontrei em lojas (no Brasil e na Argentina), o problema foi mais uma vez meus pezinhos de anjo. Eles tinham o meu nº (37), no entanto, a forma dos bonitinhos era um pouco menor do que a de costume, aí o ideal seria um nº acima do meu que, claro, não havia nas lojas. Assim, mais uma vez fiquei só querendo. Coisa triste, não?

jeudi 11 novembre 2010

iPad bombando....

O principio é basicamente o mesmo daquela brincadeira que se faz com crianças que estão começando a falar: você diz a primeira bobagem que vem à sua cabeça e espera que o anjinho à sua frente repita tudo com aquela vozinha meiga. A diferença é que – com um iPad ou iPhone (é necessário um “microfone” no aparelho) – o anjinho é você mesmo. Melhor dizendo, é a sua voz distorcida com a ajuda de um aplicativo igualmente fofo, travestido de hipopótamo (Talking Hippo), gatinho (Talking Tom), pássaro (Talking Larry) etc. Além de colocar a bicharada pra falar, você pode alimentá-los, acariciá-los ou espancar os pobrezinhos (diga NÃO à violência!). E o melhor de tudo isso é que além de dar muitas risadas, você pode enviar seus discursos hilários por e-mail, colocar no facebook ou no twitter e mostrar suas travessuras para quem quiser. Legal, não?

dimanche 24 octobre 2010

Obsessão


Eu juro, juro por Deus, que seria capaz de assistir mil vezes – mil vezes sem parar – ao filme Antes do Amanhecer. Devia ter uns 14 ou 15 anos quando o vi pela primeira vez e desde então ele nunca mais saiu da minha cabeça.
Como não sou do tipo que decora diálogos ou coisas assim, não sou capaz de reproduzir nenhuma parte dessa grande obra, mas me encantei por cada olhar, cada diálogo, cada locação e trilha daquela película que tinha tudo para ser um desastre. Afinal, uma produção cinematográfica que se baseia apenas no diálogo entre duas pessoas não parece exatamente a coisa mais charmosa do mundo para um adolescente. Mas foi pra mim e, acredito, para muita gente.
Por isso, sempre que descubro que ele está passando na tevê, não importa em que parte esteja, nem se ele foi dublado ou não, eu paro para olhar.
O mais engraçado é que sinto sempre a mesma sensação e desejo de que aquilo pudesse realmente acontecer. A única diferença é que hoje em dia eu não tenho a menor pretensão ou vontade de me deparar com um Ethan Hawke em um trem – ou ônibus – qualquer, pois, meu namorado lindo-gostoso-tudo-de-bom vale muito mais do que qualquer um e a nossa história é muito mais fofa. 


Ilustração: Bebel Callage

mercredi 20 octobre 2010

Quem imita quem (parte II)

Apesar de não entrar aqui, há séculos, venho trabalhando (isso não é mania de gerúndio, eu realmente estava empenhada) neste post há meses. A questão é que eu sempre usei o paint e estava querendo sair da pré-história, ainda que para chegar na pós-modernidade o caminho seja longo demais. Então, acabei atrasando mais do que deveria este post que era para estar pronto em agosto. Sim, AGOSTO, quando as marcas de roupas e calçados começaram a publicar nos sites e revistas suas novas coleções do verão brazuca.
Quem freqüenta o Arquivos de gaveta (tá, eu sei que não tenho leitores, mas a pessoa pode se enganar, não?) sabe que no verão passado eu postei um "jogo dos sete erros" com Via Uno e a Datelli. Para minha surpresa a coisa se repetiu neste ano. Eu sei, basta sair nas ruas e ver um monte de sapatos iguais de marcas diferentes. Chinelinhos e melissas são as mais copiadas, mas quando marcas que supostamente deveriam ter um diferencial começam a fazer tudo igual chega a dar uma depressão. Tá, pensando de uma forma Pollyana, pode ser que alguém se alegre de ver sua sandália favorita com diversos valores. Mas, não me pergunte preços, esse trabalho eu não tive. Lembrem-se, eu tava tentando aprender a usar o PHOTOSHOP, gente! Descobrindo a varinha mágica, utilizando a borrachinha, colocando fundos coloridos, etc... O resultado não ficou tão bom quanto eu queria, pois de nada adiantou eu usar tudo aquilo para usar fundo branco. O problema é que não estava me acertando muito bem com as cores. De qualquer forma, o que vale é a informação. Com  o tempo eu aprendo a fazer "super-produções-photoshopianas".

vendredi 17 septembre 2010

mercredi 8 septembre 2010

Quando mentir for preciso, poder falar a verdade

Se existe uma coisa complicada (de verdade) no mundo é o relacionamento humano. E nem estou falando aqui de envolvimentos amorosos, mas indo além deles para tocar em um ponto crucial: a aceitação.
Onde quer que você vá, o que quer que você faça, tudo e absolutamente tudo será analisado e avaliado – em milésimos de segundos – e poderá ser usado contra você em algum tribunal inquisidor por este mundão afora.
Por isso, cuidado! Argumentar, depois, não irá lhe livrar de nada. Sua pecha de mal educada, grosseira e outros adjetivos do gênero lhe perseguirão para sempre.


Texto censurado!

jeudi 24 juin 2010

Enquanto seu lobo não vem...

Enquanto o desemprego permanece, ajudo (narração, pesquisa de imagens, utilização de programas) meu namorado a produzir vídeos engraçadíssimos para facul.!

samedi 12 juin 2010

Destino profissional (gigante)

Desde muito pequena eu sempre tive um grande problema: encontrar aquilo que eu desejava. Às vezes, eu até achava, mas era impossibilitada financeiramente de adquiri-lo, ou já tinha me cansado de tanta procura. Sem contar que quando eu podia comprar algo, todo mundo já tinha a “coisa” há anos. Se eu ainda continuasse achando legal, até comprava. Se não, continuava me frustrando com outros desejos. Foi um pouco assim que surgiu a idéia de me tornar estilista. Imagina só, eu poder colocar em prática todas aquelas idéias que pipocavam em minha mente? Felicidade suprema! Ainda mais porque eu adorava desenhar. Mas aí veio o vestibular, faculdade pública de moda só em Santa Catarina, e eu definitivamente não tava preparada para uma prova em universidade vocacional. Na parte prática (leia-se desenho) eu mandei tri bem, já nas questões sobre moda e sobre Santa Catarina eu me ferrei bonito. Sem contar que os catarinenses odeiam quem vai pra lá “roubar” as vagas deles. Minha mãe e eu passamos muitas e péssimas, naquela “maravilha de cidade”. O que não me incentivou nenhum pouco a me dedicar aos estudos para o próximo vestibular. Foi assim que fui parar no jornalismo.
E essa história acredito que já andei contando por aqui, mas vale um resumo: achei o máximo ver as pessoas entrevistando, gravando, fotografando e meti na cabeça que meu destino era ser correspondente de guerra. Durante todo o curso procurei fazer as matérias mais barra pesada, visitei presídio, entrevistei michês, fiz os mais variados estágios (em rádio, jornal e TV), li vários livros de guerra e fiz até minha monografia sobre o conflito entre Líbano e Israel (de 06/2006), com pretensões de continuá-la em um mestrado. Tudo, claro, para me preparar para o grande dia. Mas, minha banca foi um pequeno desastre. Depois de todo o sofrimento de análise de 30 edições de um jornal (ninguém em sã consciência analise um corpus tão grande, na graduação) e todas as noites em claro, pra fazer um histórico elogiadíssimo, consegui uns meros 8,9, que não me davam aval nenhum para buscar um mestrado. Além disso, meu estágio de produção de grandes reportagens também foi um desastre, mesmo depois de eu ir a boates barra pesada, sozinha, entrevistar garotos de programa. Tudo porque eu não encontrei um teórico/historiador ou algo que se assemelhe (na verdade eu encontrei, mas o cara tava indo viajar e não me deu a menor bola, quem dirá entrevista) para falar sobre a história dessa classe. Desilusão dobrada e concomitante. Resultado, depressão profunda.
Formada, desempregada, sem nada pra fazer, voltei as origens e entrei em uma pós em moda. Anos de desinformação modística (lembrem, eu queria ir pra guerra) me levaram a participações medíocres, mas limpinhas. Em seguida veio a aprovação e ingresso no curso de letras na UFRGS, com ênfase em tradução-francês (olha onde fui me meter, tenho tremenda dificuldade com línguas e odiava português) e aliando os dois, acabei produzindo meu artigo-final sobre moda e auto-estima, baseado na literatura. Ficou legal até, mas continuação pra quê?
Entre o período da pós e o ingresso na letras, conheci meu excelentíssimo e ele acabou com minhas maiores convicções existenciais. Virei uma mulherzinha chorona (era só dizer que me amava e eu abria o berreiro. Agora, depois de quase 2 anos, superei isso), um tanto consumista (eu era ZERO consumo) e sem a menor noção do que fazer da minha vida - além de amá-lo muito, pra sempre. É claro que a culpa não é dele. Eu já tinha me desiludido absolutamente com a correspondência de guerra depois de tudo o que não deu certo e da falta de emprego. Pra moda, ainda tenho um caminho muito grande a trilhar. E quer saber, eu tenho opiniões muito particulares sobre algumas coisas que os entendidos endeusam e é provável que seja esculachada por minhas heresias. Letras também não é a minha área, eu só entrei lá pra aprender línguas de graça, só que acabei me interessando pelas cadeiras adjacentes. O que não significa que eu quero isso pra minha vida.
Hoje em dia eu sei pouquíssimo sobre o que pode vir a ser meu futuro profissional. Eu sei que sou uma boa repórter (mesmo que esteja desempregada). Eu gosto disso e todo mundo sempre me elogiou. Eu adoro edição de imagens/vídeo. Sou louca por desenhos (mas perdi esse talento, se é que um dia o tive), gosto de pesquisar, saber onde achar coisas baratas, sou aplicada, responsável, gosto de estar sempre aprendendo. Mas já não quero mais me matar no exercício da profissão e esquecer da minha qualidade de vida. Quero ter tempo para o meu amor, para ir ao cinema, ler livros etc. Sou, também, uma excelente organizadora e cuido das finanças melhor do que administradores (hahaha, melhor do que meu irmão, ao menos). E aí, alguém tem uma vaga pra mim?

Ilustração: Bebel Callage

vendredi 14 mai 2010

Peguei nojinho


É triste ter que dizer isso, mas é fato: peguei nojinho do meu blog. Em algum momento, numa galáxia muito (muito) distante, eu o adorei. Já tive orgulho do DIZEMBUCHA e ficava “de cara” quando meu namorado desdenhava dele dizendo que era emo demais e debochando da ilustração de abertura (que ele mesmo ajudou a fazer). Mas o tempo passou, encontrei outros interesses e não consigo mais voltar pra cá com prazer, admiração (e, cá entre nós, meu digníssimo tinha um pouco (ou muita) de razão, né?). Ainda que nunca tivesse visto meus posts com tais olhos, preciso admitir que eles são/eram meio (totalmente) sentimentalóides. Não tem como negar. De qualquer forma, abandoná-lo definitivamente não me parece a melhor opção. Até porque eu acabo sempre voltando. Agora, só nos resta esperar pra ver o que o futuro irá nos reservar.

samedi 1 mai 2010

Eu quero MUITOOOOOO


Sei que estou começando a ficar com fama de "pedinte", mas quero muito esse esmalte. Aliás, eu preciso dele. Se alguma alma caridosa passar por alguma farmácia e encontrar o novo esmalte Lápis Lazuli da Risqué (ele é opaco, dá pra acreditar? É lindo, amo coisas opacas), please, s'il vous plaît, por favor (com sotaque espanhol), peloamordedeus (em bom português), compre-o - gente, é no máximo R$ 3,00 - para mim, tá?

mercredi 24 mars 2010

P.S. Eu te amo

Há alguns anos, numa noite qualquer, zapeando pela minha vasta grade de canais televisivos, assisti a um filme chamado Love and Sex, que foi traduzido como Amor aos pedaços, reprisado hoje no Telecine Light. Em resumo, a trama conta a história de uma jornalista que escreve um artigo sobre seus amores e enquanto narra os episódios do mais relevante, vai apresentando os outros.
Eu não namorava na época, nem sabia muita coisa sobre a vida a dois, mas achei aquela a representação perfeita do amor: começo, meio, fim, recomeço etc.
Adam, o amor relevante, não era nenhum galã. Aliás, se fossemos levar em conta os padrões estéticos em voga hoje, poderíamos até dizer que ele era o oposto do sonho de consumo de qualquer mulher.
No entanto, Jon Favreau conseguiu dar ao personagem um charme irresistível. Acredito que tenha sido a semelhança com a vida real a responsável por me fazer considerar aquela comédia boba tão legal. A graça era por eles não estipularem metas, nem se prenderem a padrões sociais ou a falsos moralismos. A primeira vez que Kate (Famke Janssen) soltou um pum na cama, por exemplo, ao invés de reprová-la ou achar aquela ação nojenta, Adam a abraçou rindo. Sabe o que isso significa? Intimidade. E intimidade embora pareça, às vezes, nojenta para quem está de fora, é uma delícia para aqueles que desfrutam dela sem medo. Posso ver isso com ainda mais nitidez hoje, pois achei meu Adam. A diferença é que o meu (além de não se chamar Adam) é LINDO.

vendredi 19 mars 2010

Eu quero....

A coleção outono-inverno da Dumond tá tão fofa que até aguçou meus instintos consumistas. E olha que sou contidíssima. Mas esse aí debaixo eu QUERO!!!! Se um(a) bom(a) samaritano(a) quiser me dar de presente, meu nº é 37 (em azul, hein?! hahaha).

lundi 15 mars 2010

Minha vida sem mim


Às vezes parece que estou vivendo em um corpo alheio. Que minha alma se perdeu (em algum momento) e outra pessoa assumiu o comando cerebral. Coisas que( jamais) se quer pensei em fazer, são praticamente rotina. Outras que desejava com veemência acabaram deixadas de lado. Tudo mudou. Mas, apesar de ter descoberto o que, de fato, é a felicidade, não sei se dentro de mim essa mudança foi (mesmo) para melhor.
Talvez a leitura de Minha razão de viver: memórias de um repórter, de Samuel Wainer, esteja provocando em mim um certo saudosismo precoce de minhas convicções profissionais e da dedicação que tive durante minha formação como jornalista. Em verdade, fôra de pouca valia todo o esforço, já que hoje não tenho emprego, meu diploma não vale nada e toda a experiência que adquiri está caducando. O problema é que já não sei mais o que fazer, o que quero ou para onde ir. Então, fico aqui, tentando me reencontrar e conhecendo melhor essa estranha pessoa que comanda minhas ações e que não deseja outra coisa se não aproveitar cada segundo deste mundo novo que o amor verdadeiro e recíproco lhe reservou.

Ilustração: Sujean Rim

mercredi 3 mars 2010

Agora nas férias...

- vou ler mais,
- colocar aparelho,
- assistir vários filmes,
- escrever bastante,
- arrumar nossos quartos e colocar cada coisa em seu lugar...

Como minhas aulas na UFRGS só iniciam na próxima segunda-feira, dia 8, ainda posso usar este advérbio sem o menor problema. Discussões temporais à parte, o fato é que todo mundo planeja mil coisas para fazer nas férias e no fim, como as promessas de ano-novo, estes projetos quase sempre são abandonados pelo caminho. Já fiz isso inúmeras vezes, sem nunca me cansar de formular novos planos.
Este ano, no entanto, acabei fazendo tudo aquilo que havia programado: li – dois livros apenas, mas já é um começo, ainda mais considerando que minhas férias de verdade só começaram de fato em fevereiro. Coloquei aparelho ortodôntico para consertar os desvios do sorriso “mais lindo do mundo”. Arrumei a bagunça das estantes do quarto do meu namorado, reservando lugar até para futuras aquisições de blue-rays, CDs, video-games, livros etc. Assisti bons filmes no cinema, DVD etc.
Enfim, só fiquei devendo, mesmo, novos posts. É por isso que estou aqui. Decidi que escreveria tudo aquilo que viesse a minha cabeça, seja bobagem ou não, com estilo ou sem, com erros de português, repetições de palavras e o escabáu. O que não dá mais é para ficar parada, pois isso é o que está me deixando enferrujada. Então, recomendo que aqueles que só desejam ler coisas de fato interessantes e informativas voltem daqui a um mês ou dois. Até lá!

Ilustração: Sujean Rim

vendredi 12 février 2010

Saudades

Saudades de mim. Saudades de quando eu tinha alguma razão ou de quando não estava sempre errada. Saudades de uma época em que eu não era A CHATA – ou, ao menos, não a única. Saudades do tempo em que alguém – mesmo que raramente – me defendia/protegia.
Saudades do tempo em que eu não era considerada um animal, um ser irracional, um monstro.
Saudade de uma época em que eu podia fazer minhas próprias escolhas sem ficar atrelada aos mandos e desmandos de terceiro, quartos ou quintos. Saudades de quando eu podia chorar sem que isso fosse considerado drama. Saudades de minhas quimeras, de tudo aquilo que sonhava que teria quando finalmente tivesse alguém. Saudade do colo da minha mãe, o lugar para onde eu corria quando estava sozinha. Mãe, que vontade de correr praí agora.

vendredi 8 janvier 2010

Volver a comenzar


Dia 12 de janeiro entrego o artigo final da minha pós. Como as minhas aulas na UFRGS só acabaram no dia 23 de dezembro, sobrou pouco tempo para fazer outra coisa senão me dedicar à faculdade, por isso fique longe. Mas agora, nas férias, espero voltar ao meu cantinho do coração. Por enquanto, deixo os raros visitantes deste espaço na companhia de Café Tacuba e sua linda canção Volver a comenzar (título, aliás, mais do que apropriado para o momento). Descobri ela jogando Little Big Planet com meu namorado. Espero que gostem!


Volver a comenzar - Café Tacuba

Si hiciera una lista de mis errores
De los menores hasta los peores
Que expusiera todas las heridas
Los fracasos, desamores y las mentiras

Ofreceré el aroma del ámbar
Ofreceré el cedro y mis lágrimas
Con la paciencia del mar, esperaré
Todo una vida a que sane la confianza

Si volviera a comenzar
No tendría tiempo de reparar

Si hiciera un viaje hasta mis adentros
Y sobreviviera a los lamentos
Pediría fuerzas para decir cuanto lo siento
Si volviera de un viaje a mis adentros

Si volviera a comenzar
No tendría tiempo de reparar
El agua derramada está
La sed que siento no saciará

¿Cuantas cosas más puedo guardar?
¿Cuantas cosas puedo a atesorar?
Dulce tentación de dejarlo todo

¿Cuanto espacio más quiero ocupar?
(Hasta los recuerdos ya no caben en este lugar)
¿Cuantas cosas me puedo llevar?
(La última mudanza debe ser la más ligera)
Dulce tentación de dejarlo todo
Dulce tentación regalarlo todo

Si volviera a comenzar
No tendría tiempo de reparar
El agua derramada está
La sed que siento me sanará
El agua derramada está
La sed que siento me sanará